O óleo da baleia iluminou cidades e lubrificou as máquinas da Revolução Industrial. As jubartes, com os seus corpos majestosos, foram parte involuntária deste progresso — cada barril de óleo representava tanto luz como um custo escondido nas profundezas.
Hoje, porém, a imagem desta jubarte a nadar livre, com um barco catamarã a observá-la à distância, conta uma história diferente. O que antes era extração transformou-se em admiração. O verdadeiro legado não está no que delas retirámos, mas no que aprendemos a preservar.
Estes gigantes marinhos, que tanto nos deram, ensinam-nos agora sobre resiliência e harmonia. A sua presença nos nossos mares é o testemunho de uma relação renovada — de predadores a protetores, de exploradores a guardiões.
Este é o progresso que importa: saber conviver em vez de conquistar.