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Conheça o supermercado que se transformou numa casa

Alguma vez entrou num supermercado e imaginou como seria transformá-lo na sua casa?

Pessoalmente nunca me ocorreu, mas este espaço térreo, integrado num edifício de apartamento de 1880 atraiu a atenção da espanhola Mar Vicens e do dinamarquês Ask Anker Aistrup. Um casal de arquitetos, que transformou este antigo supermercado localizado em Berlim, na sua casa e escritório.

Esta residência possui uma presença moderna única, com referência simultânea à racionalidade do estilo escandinavo e ao calor do estilo mediterrâneo.

Segundo os autores, este espaço com 180 m2 estava de tal forma degradado que foram obrigados a intervir em todos os elementos, não sobrando praticamente nada do espaço original. A habitação foi dividida em dois, onde a casa está direcionada para o pátio, permitindo maior privacidade e o escritório dispõe de vistas para a rua.

Fotografia: Piet-Albert Goethals
Fotografia: Piet-Albert Goethals

A origem escandinava e mediterrânea dos seus fundadores determinou a construção da identidade, estética e dos valores do seu estúdio criado em 2015 com o nome Mar Plus Ask.  

Mar Vicens e Ask Anker Aistrup. Fotografia: Christophe Rihet
Fotografia: Piet-Albert Goethals

As três grandes entradas de luz, assumem a sua presença com revestimento em madeira que aquece o espaço e o relaciona com outros elementos. As superfícies manchadas proporcionadas pela parede de cimento queimado, trazem personalidade, alguma rusticidade e acabam por preencher o vazio das paredes.

A mesa comprida em madeira clara, contrasta com a madeira usada em quatro modelos diferentes de cadeiras, de linhas elegantes e expressivas. A variedade dos modelos torna o espaço de refeição mais orgânico e acrescenta valor à reduzida seleção de mobiliário presente.

A iluminação que se encontra por cima da mesa é composta por três candeeiros Pendant Light A330S da Arket. Uma peça icônica em forma de sino, da autoria do famoso arquiteto e designer Alvar Aalto. É incrível verificar como uma peça que foi criada em 1937 para o interior doRestaurante Savoy em Helsinquia ainda se mantém atual. São exemplos como este que nos ajudam a compreender a transformação que pode surgir num espaço quando optamos por aplicar uma peça icónica.

Candeeiro Pendant Light A330S. Fotografia: Arket

O Pendant Light A330S é feito de uma única peça de latão ouaço e a sua borda perfurada reforça a identidade da peça.

Fotografia: Piet-Albert Goethals
Fotografia: Piet-Albert Goethals

As divisões não são interrompidas por nenhuma porta, tornando leve a passagem da cozinha para o espaço de leitura. Sendo a cozinha propícia a barulhos não será uma opção fácil de aplicar numa casa comum, mas não deixa de ser uma solução a ponderar para zonas da casa onde isso não seja um problema.

O tapete conforta o ambiente e a estante com os livros está cuidadosamente centrada na parede, funcionando também como elemento decorativo.

Cadeiras KK47000 Safari Chair do designer dinamarquês KaareKlinte. Fotografia: Piet-Albert Goethals.

As cadeiras Safari são desenhadas por Kaare Klinte que é considerado por muitos como o pai do design dinamarquês.

Este modelo de 1933, como o nome indica foi inspirada nas cadeiras usadas num safari africano por um diretor de fotografia americano e pela sua esposa. Klint descobriu-as em fotografias do casal e usou-as como base para criar um modelo sofisticado de design sem perder a pureza do artesanato. O design destas cadeiras enquadra-se com elegância neste interior contemporâneo e transporta-nos para a habilidade do trabalho manual.

Fotografia: Piet-Albert Goethals.
Fotografia: Piet-Albert Goethals.
Fotografia: Piet-Albert Goethals.
Fotografia: Piet-Albert Goethals.
Fotografia: Piet-Albert Goethals.

O quarto apesar de muito bonito é que o menos me agrada, por sentir que não mereceu a atenção das restantes divisões. Contudo destaco a integração da mesa na entrada de luz. Uma forma inteligente de maximizar o espaço e de tirar partido da luz natural.

Fotografia: Piet-Albert Goethals

A zona do chuveiro foi sujeita à pureza do minimalismo, e sente-se que cada elemento foi ponderado e aplicado com grande precisão. As superfícies são frias, mas as manchas que o microcimento nos oferece envolve-nos no espaço e a pequena entrada de luz liga-nos suavemente ao exterior. O ambiente criado, aparentemente não tem alma, mas a experiência de o usar adivinha-se relaxante. Há uma coisa que aprendi ao longo do tempo, há divisões de uma casa, que só compreendemos verdadeiramente quando a vivemos.

Fotografia: Piet-Albert Goethals
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